Politica

Ministros do Supremo reforçam apoio a Gilmar

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postado em 30/04/2009 07:00
Uma semana após o inflamado bate-boca protagonizado pelos ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a manifestar apoio ao presidente da mais alta Corte de Justiça do país. Na abertura da sessão plenária de ontem, a primeira após a discussão, sete dos 11 ministros não pouparam elogios a Mendes. Ele completou um ano à frente do cargo em 23 de abril ; um dia após a briga. Em tratamento de saúde, Barbosa não estava presente. O ministro Cezar Peluso também não compareceu à sessão. Em um ato incomum na trajetória recente do Supremo e sem mencionar o episódio da semana passada, os ministros aproveitaram para sair em defesa da instituição e do presidente. Na última sessão, Barbosa acusou Mendes de estar ;destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro; e o presidente exigiu respeito. Ontem, a iniciativa pró-Mendes partiu de Celso de Mello, o mais antigo. Em um longo discurso, de quase meia hora, ele fez um retrospecto das decisões tomadas pelo STF na atual gestão. E classificou o presidente de ;magistrado responsável e fiel ao interesse público;. Outros seis ministros fizeram coro às manifestações do decano. Dos presentes, apenas Marco Aurélio Mello preferiu ficar calado. ;Sob a presidência de Vossa Excelência o Supremo tem sido um leal e fiel guardião da Constituição, cumpre a sua função institucional. Vossa Excelência honra esta Corte;, declarou Eros Grau. ;É impossível deixar de testemunhar em Vossa Excelência a convergência de virtudes excelsas, como a inteligência aguda, a fortíssima compleição intelectual;, emendou Carlos Ayres Britto. O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, destacou os mutirões carcerários feitos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão também presidido por Mendes. Até a Ordem dos Advogados do Brasil aproveitou para tecer elogios. ;Tenho a honra, o orgulho e a alegria de poder, em nome dos advogados, saudar Vossa Excelência por esse ano profícuo de gestão;, disse o advogado Alberto Zacharias Toron.

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