Politica

Aécio diz que PMDB é 'imprescindível' para a governabilidade

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postado em 05/05/2009 18:06
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que a escolha do próximo candidato tucano à Presidência da República não pode ser tomada apenas por um ou dois caciques do PSDB. Aécio é defensor da realização de prévias para definição do candidato. "O que eu tenho insistido é que o PSDB, diferentemente do que ocorreu em outras eleições, não tome suas decisões na sua cúpula por duas ou três figuras porque isso pode nos levar aos últimos resultados que não foram favoráveis", disse ele, segundo sua assessoria. Nas últimas eleições presidenciais, a escolha do candidato tucano foi tomada pela cúpula do partido. O ex-governador Geraldo Alckmin foi escolhido e acabou derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio tenta a indicação do PSDB para a chapa tucana presidencial, mas caciques tucanos preferem o governador de São Paulo, José Serra. Aécio disse que as prévias serão um momento de mobilização do PSDB. "Eu vejo as primárias do partido, que nós chamamos de prévias, como um extraordinário momento não só apenas para se escolher quem será o candidato, mas de mobilização do partido, de reencontro do PSDB com setores da sociedade brasileira que já estiveram muito próximos a nós, mas que se afastaram do PSDB durante o período que nós fomos governo." PMDB O mineiro afirmou ainda que o PMDB --partido de apoio do presidente Lula-- estará ao lado do próximo governo, independentemente do candidato eleito. "O PMDB é possível até que esteja numa aliança nacional com o PT, mas é muito provável que esteja em alianças regionais conosco. (...) O PMDB hoje é um partido imprescindível à governabilidade. Eu não sei se o PT ou o PSDB vai ganhar as eleições, mas eu garanto que o PMDB vai estar no próximo governo." Segundo ele, o PMDB estará dividido nas próximas eleições. "Eu acho que o PMDB estará nessas eleições, muito provavelmente, dividido, e depois das eleições, ele será imprescindível à governabilidade enquanto tivermos um quadro partidário tão pulverizado quanto esse que existe no Brasil."

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