Politica

CPI dos grampos é criticada por não indiciar Protógenes Queiroz e Paulo Lacerda

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postado em 07/05/2009 16:39
O relatório aprovado nesta quinta-feita (7/5) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas da Câmara dos Deputados recebeu críticas por ter deixado de fora dos pedidos de indiciamentos o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Lacerda. O governo tem maioria aqui e não desejaria que seus agentes públicos fossem indiciados, disse o presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ). Nada disso. Houve muita liberdade na negociação, disse a relatora Iriny Lopes (PT-ES), ao negar que a CPI tivesse acabado "em pizza". A CPI promoveu indiciamentos, procurou o Judiciário para o compartilhamento de informações, ofereceu dois projetos de lei para serem debatidos. Vai dizer que isso é pizza? Isso está muito longe de ser pizza, completou a deputada. A relatora apenas incluiu em seu relatório o pedido de indiciamento do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, por escuta telefônica clandestina. Segundo ela, há indícios de que Dantas teria contratado empresa de escutas telefônicas para grampear conversas durante a compra da Brasil Telecom pela Telecom Itália. O grupo Opportunity era interessado na negociação.

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