postado em 11/05/2009 09:53
Aviões fretados pelo dobro do preço de mercado, uma viagem de São Luís para Brasília e São Paulo que custou R$ 114 mil e um contrato pelos serviços aéreos do passado feito somente em março são alguns dos motivos que levaram a Procuradoria-Geral do Maranhão a determinar à Polícia Civil que abra três inquéritos criminais contra o ex-governador Jackson Lago (PDT), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
;Trata-se de um coquetel de ilegalidades num único escândalo;, disse o procurador-geral do Estado, Marcos Lobo. Lago teve o mandato cassado pelo TSE sob acusação de abuso de poder econômico. Seu lugar foi ocupado pela ex-senadora e ex-líder do governo no Congresso Roseana Sarney (PMDB), que assumiu o mandato no dia 17 de abril. As irregularidades apontadas pelo procurador-geral ocorreram principalmente entre o dia da cassação, 3 de março, e o do afastamento definitivo, 16 de abril.
Os inquéritos serão abertos hoje. Buscarão investigar também contratos suspeitos de superfaturamento entre a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fapead), a Casa Civil e a Secretaria de Comunicação, além do pagamento de mais de R$ 5 milhões a uma construtora que deveria reformar o Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís, e não foi além da remoção do reboco e da demolição de uma parede.