postado em 19/05/2009 10:30
O ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, pediu o adiamento de seu depoimento inicialmente marcado para a manhã de hoje (19/5), sob a alegação de que não poderia depor sem a presença de seu advogado.
Zoghbi deverá ser ouvido tarde, pela polícia do Senado, no inquérito que investiga o uso de laranjas em empresas que intermediavam concessão de empréstimo consignado aos servidores do Senado. Uma das empresas estava no nome da babá de Zoghbi, Maria Izabel, de 83 anos. Outra, em nome do filho, Marcelo Zoghbi.
O depoimento de Denise, esposa de Zoghbi, deverá ser remarcado Caso haja mais dois pedidos de adiamento da oitiva, ele poderá ser conduzido de forma coercitiva para o depoimento.
Ontem, o filho do ex-diretor, Marcelo Zoghbi, prestou depoimento no mesmo inquérito. Ele afirmou que o pai não tinha conhecimento das atividades de sua empresa e assumiu também que usou o nome da babá do pai para proteger o nome da família.
A Polícia Legislativa do Senado também apura outra denúncia contra João Carlos e Denise: o casal deu entrevista imprensa afirmando que o ex-diretor geral da Casa, Agaciel Maia, seria sócio de empresas que prestam serviço terceirizado no Senado.
Os dois também disseram que as irregularidades estariam em contratos de diferentes setores como comunicação social, transporte, segurança e taquigrafia. E insinuaram, ainda, a participação de dois senadores que já comandaram a 1º Secretaria da Casa, a quem Agaciel Maia era subordinado: Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB).