Politica

Líder petista nega que Dilma vá reduzir ritmo de atividade e diz que ela é "mulher de trabalho"

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postado em 19/05/2009 15:58
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), negou hoje que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) tenha que reduzir seu ritmo de trabalho para tratar o câncer linfático. Dilma foi internada às 3h de hoje no hospital Sírio-Libanês após sentir fortes dores nas pernas. Segundo Mercadante, a única restrição ao trabalho de Dilma se dará após as sessões de quimioterapia. "Não tem redução de ritmo de trabalho. Haverá um cuidado maior após sessões de quimioterapia. A quimioterapia dela é preventiva, não é para combater a doença que estaria se alastrando", disse Mercadante. Mercadante afirmou ainda que Dilma é uma "mulher de trabalho". "Ea tem prazer com o trabalho. Vai voltar a trabalhar, mas com certa cautela depois da quimioterapia. Tudo depende de como se sentir", disse. Essa foi a mesma avaliação da líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC). "Não há afastamento. O que avaliamos é que tem que haver uma preocupação especial com a agenda da ministra nos momentos posteriores às sessões de quimioterapia", disse. O chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, ligou para os médicos de Dilma e disse na reunião de hoje do Planalto que a ministra está medicada e reagindo bem. "É uma reação normal à quimioterapia", disse Ideli sobre as dores da ministra. Ideli disse que o presidente em exercício José Alencar, a quem se referiu como especialista em câncer, afirmou na reunião estar preparado para disputar mais três eleições. "Então não há impedimento para ela [disputar eleição de 2010", disse a petista.

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