Politica

Aécio diz que PSDB terá mais facilidade que PT para fechar alianças com PMDB nos Estados

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postado em 27/05/2009 15:56
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que o seu partido terá mais facilidade que o PT para fechar alianças nos Estados nas eleições de 2010. O PMDB é o principal partido da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Se analisarmos do ponto de vista regional, se fizermos uma contabilidade, há proximidade natural maior do PMDB com o PSDB em mais estados do que há essa harmonia com o PT", disse Aécio, segundo sua assessoria. Segundo ele, essa possibilidade de alianças ocorre porque a Justiça Eleitoral derrubou a regra da verticalização --que obrigava que as alianças regionais fossem mantidas em âmbito nacional. "Acho que essa eleição, até por um equívoco da legislação eleitoral, onde não há mais a verticalização, portanto, as alianças são livres nos Estados, não precisam ter compatibilidade nos Estados com aquilo que é feito a nível nacional, vão prevalecer os interesses regionais e aí eu acho que o PSDB tem boas chances de apresentar alianças, além dos DEM e do PPS, que é o núcleo da nossa ação de governo, com o PMDB num número muito expressivo de Estados." Prévias Questionado sobre a possibilidade de o PSDB realizar prévias para escolha do candidato à Presidência de 2010, Aécio voltou a defender esse instrumento. "Acho que o PSDB cumpre o seu roteiro sem o açodamento que alguns gostariam que nós tivéssemos. Não há porque tomarmos definições há um ano e seis meses ou um ano e quatro meses das eleições", afirmou ele. "Esse é o ano, repito, de definir o perfil das candidaturas e, a partir do final do ano, se não houver um entendimento antes, através das prévias, definir aí sim o candidato." Ele disse que a estratégia do PSDB não é a mesma do PT, que já tem uma pré-candidata --a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). "O governo busca construir uma candidatura que ainda não tem lastro eleitoral. No nosso campo, as candidaturas têm já algum espaço eleitoral, já disputaram eleições. Então, a nossa estratégia é outra. O governo vai certamente, na campanha, defender as suas ações e nós temos que defender o que queremos após esse governo."

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