Politica

Palocci minimiza decisão do STF de adiar julgamento do caso de quebra de sigilo

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postado em 30/05/2009 19:30
O deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) minimizou a decisão do Supremo Tribunal Federal (SFT) de adiar o julgamento que definirá se ele será ou não processado por mandar quebrar o sigilo bancário do ex-caseiro Francenildo Costa. "Não tem problema, uma hora vão decidir", disse. O ex-ministro também adotou tom cauteloso sobre sua pré-candidatura do governo de São Paulo. "Hoje, sou candidato a deputado federal, porque gosto do meu mandato", afirmou. Mesmo assim, fez questão de destacar que a escolha do candidato só será feita em fevereiro ou maio do ano que vem. Palocci participa neste sábado (30/05) do programa de caravanas do PT que discute as ações do partido no estado. O evento está sendo realizado em Ribeirão Preto (SP), cidade onde Palocci nasceu, tem base política e que administrou duas vezes. Ele foi ovacionado e aplaudido em pé pelos cerca de 350 militantes que estão no plenário da Câmara Municipal. A ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo, Marta Suplicy, afirmou no evento que Palocci é o nome de consenso do PT à sucessão do governador José Serra (PSDB). "Se ele aceitar ser candidato, não haverá disputa no PT, pois o Palocci é um consenso absoluto", disse Marta. Palocci respondeu, no entanto, que Marta é que tem tudo para ser uma excelente candidata. Já o ex-presidente da Câmara deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) defendeu um descolamento entre a questão do ex-ministro no STF e a sucessão paulista. "O PT e o Palocci não podem ficar parados, e o nome do Palocci está aí independente da decisão do Supremo", afirmou. Em discurso, Palocci defendeu que o projeto do PT para o governo paulista seja uma continuidade do governo federal e citou a Educação como a principal área de atuação do partido caso vença as eleições de 2010 em São Paulo. A citação do tema ocorre justamente no momento em que Serra enfrenta uma greve de professores e um dia após o governador ser vaiado, em Presidente Prudente (SP), por um grupo deles. Se evitou falar em sucessão estadual, quando comentou o cenário político para a sucessão federal, Palocci defendeu abertamente o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff como o nome do PT. "Defendo o nome da Dilma porque ela é a companheira que mais intensamente participou da construção desse governo e se vai haver um terceiro mandato para o presidente Lula será com a Dilma", concluiu Palocci.

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