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GDF tem aval do Tesouro para ir aos bancos por recursos extras

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postado em 13/06/2009 09:50
Com o novo limite de endividamento acertado entre o GDF e o Tesouro Nacional, que pode chegar a R$ 2,5 bilhões, dos 17 projetos que aguardam recursos de financiamento nove terão mais da metade do custo total bancado por instituições financeiras. São programas como o de gestão das águas e drenagem urbana do Distrito Federal, o de infraestrutura e saneamento, além do pró-moradia II. Três das ações ;a de Modernização da Administração Financeira da Secretaria de Fazenda, de Modernização da Receita e o Programa Emergencial de Financiamento; serão totalmente bancados com recursos dos bancos. Juntas, elas somam R$ 87 milhões. O limite de dívida que o governo pode contrair subiu em R$ 1 bilhão. O novo teto para os empréstimos do tesouro local foi definido em uma reunião nesta semana entre o chefe do Executivo do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O aumento em dois terços da capacidade de endividamento do GDF, no entanto, não é tudo o que a administração precisa para começar a executar projetos prioritários. A expectativa do GDF era chegar ao limite de R$ 3 bilhões de margem para negociar com instituições financeiras. Mas o Tesouro Nacional, que é fiador das negociações de crédito dos estados, fixou o valor em R$ 2,5 bilhões. Na prática, significa que se o Executivo tiver a intenção de cumprir algumas das metas precisará de mais recursos próprios. Entre os projetos que dependem em grande parte de crédito estão a construção dos trens urbanos e corredores exclusivos para ônibus, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Veículo Leve sobre Pneus (VLP), respectivamente. O orçamento só para a construção do VLP ;planejado para resolver o intenso fluxo de carros no eixo sul da cidade, no sentido Gama/Santa Maria; é de R$ 921,9 milhões. O valor é equivalente a todo o investimento do governo em 2008. Da quantia prevista para concluir a obra, 44,7% poderá vir de bancos estrangeiros. Mais da metade do total de recursos para o projeto terá de sair de fundos próprios.

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