Politica

Em ato do Luz Para Todos, Lula dá conselho sobre votos

postado em 22/06/2009 17:17
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Congonhinhas, no norte do Paraná, que seu governo foi o primeiro a investir nos pobres e, por isso, conseguiu muitas vitórias. No mesmo discurso, fez também recomendações para as próximas eleições. "Se a gente acertar nos políticos que a gente vai votar, a gente tem chance de melhorar as coisas ainda mais, porque neste País existem todas as condições de melhorar", acentuou. O discurso foi feito perante dezenas de integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e populares que compareceram ao Assentamento Robson Vieira de Souza, onde vivem 39 famílias, para colocar em funcionamento a instalação de número 2 milhões do Programa Luz Para Todos. O presidente reclamou que um jornal, não nominado por ele, teria afirmado que o governo não cumpriu o cronograma do programa. "Só posso entender que esse companheiro não participou da festa, chegou no fim e queria dar palpite sobre a festa", disse. Segundo ele, a proposta era de 2 milhões de ligações, mas hoje já teria sido feita a de número 2,040 milhões. "É um pouco mais" acentuou. A proposta agora é fazer mais um milhão de ligações até o fim do mandato. Entre os números apresentados por Lula estão investimentos de R$ 9,8 bilhões pelos governos federal e estadual, o balanço de que 96 mil famílias decidiram voltar para o campo, 35,8% aumentaram a renda, 34% melhoraram as oportunidades de trabalho e 41% das pessoas passaram a estudar à noite. "Foi uma pequena revolução que aconteceu neste País", acentuou lula. De acordo com o presidente, isso não foi feito antes porque "pessoas que nunca moraram em casa sem luz não sabem o sofrimento de viver na base do candeeiro". "Quem vive com luz não sabe o que é tratar o filho doente na base da luz do candeeiro", acentuou. "Por isso o programa não foi pensado antes." Sob aplausos, Lula criticou governos que levavam energia elétrica para as fazendas, mas faziam os fios passarem por cima das casas dos pobres sem que a luz chegasse até eles. "Nós começamos quase do zero nisto", afirmou.

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