Politica

Garotinho filia-se ao PR e oferece palanque a Dilma no Rio

postado em 22/06/2009 20:28
Em clima de lançamento de campanha, o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, filiou-se nesta segunda-feira ao PR (Partido da República) acenando a bandeira branca ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e oferecendo palanque, no Rio, para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na sucessão presidencial. Sobre Lula, a quem fez forte oposição nos últimos anos, Garotinho disse que, na política, "tudo pode e vai mudar". Ele lembrou que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que atualmente é aliado do presidente, chegou a fazer ataques pessoais ao filho de Lula, quando estava na oposição. "Eu e Lula, que já fomos grandes amigos, tivemos problemas políticos e nos separamos. Acredito que tudo pode e vai mudar", afirmou. Garotinho comentou que o palanque do PR no Rio, em 2010, está aberto à espera de Dilma Rousseff, nome preferido do presidente Lula para sucedê-lo. O ex-governador lembrou também que já foi partidário de Dilma no PDT, e que sempre teve ótima relação com a ministra. "Ela tem tudo para ser a minha candidata. Desde que ela deseje o nosso palanque no Rio de Janeiro, será o palanque dela", observou. O ato de filiação de Garotinho ao PR contou com a presença das principais lideranças políticas do partido, como o ministro Alfredo Nascimento (Transportes) e os senadores César Borges (BA) e Magno Malta (ES). Nascimento acrescentou que a entrada de Garotinho no PR está condicionada ao apoio à candidatura do governo Lula em 2010. Garotinho é o candidato natural do partido às eleições para o governo do Rio em 2010, mas oficialmente, ainda diz que "vai esperar a decisão do partido e que está pronto para governar o Estado". Militantes, no entanto, cantavam músicas alusivas a um retorno de Garotinho ao Palácio Guanabara, e partidários discursavam exaltando a candidatura do ex-governador. "Garotinho é a maior conquista do PR nos últimos dez anos e será o próximo governador do Rio", afirmou o presidente da Câmara dos Vereadores de São Paulo, Antônio Luis Rodrigues.

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