postado em 23/06/2009 12:45
O "Diário Oficial" da União publicou em sua edição desta terça-feira portarias assinadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) que aplicam punições a nove dirigentes e servidores da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), envolvidos em irregularidades na contratação de empresas.
[SAIBAMAIS]
Segundo a comissão de processo disciplinar, um contrato assinado em 2006 com uma acarretou prejuízos graves à fundação. A quantia paga durante os seis meses de contrato, no valor de R$ 6,2 milhões, foi dez vezes maior do que seria pago pela aquisição definitiva de todo o material que estava sendo alugado, que poderia ser adquirido por R$ 620 mil no mercado à época.
Cinco agentes públicos foram penalizados com a destituição do cargo em comissão: Wagner de Barros Campos (diretor de Administração); Eduardo Tarcísio Brito Targino (presidente da Comissão Permanente de Licitação); Paulo Roberto de Albuquerque Garcia Coelho (coordenador-geral de Recursos Logísticos); Paulo Sandoval Junior (coordenador de Modernização e de Sistemas de Informação); e Paulo de Tarso Lustosa da Costa (ex-presidente da Funasa).
O servidor Marcus Vinicius Miranda Pio da Silva (coordenador de Informática) foi demitido pela prática de improbidade administrativa. Outros três servidores, que de alguma forma tiveram participação na contratação da empresa, foram punidos com suspensão: Luiz Roberto Ferreira de Araújo (coordenador de Programação Orçamentária e Financeira substituto) e Ivan Gouveia os Santos (coordenador de Orçamento), suspensos por 10 dias, e Sérgio Luiz de Castro (coordenador de Informática substituto), suspenso por 60 dias.
Já o funcionário Luiz Fernando Pereira de Figueiredo foi absolvido, segundo a CGU, pois a comissão não detectou nenhuma relação dele com as irregularidades encontradas.
A reportagem já entrou em contato com a Funasa e aguarda um retorno.