Politica

Simon diz que Sarney deve sair antes que seja obrigado

postado em 25/06/2009 16:15
Pela segunda vez essa semana o senador Pedro Simon (PMDB - RS) subiu à tribuna do Senado Federal para pedir o afastamento do presidente do Senado, José Sarney(PMDB-AP). Segundo Simon não há como o senador Sarney investigar todas as denúncias da casa, já que ele é ligado ao ex-diretor geral, Agaciel Maia. "Não é ele que vai analisar os 14 anos do diretor geral que ele criou e que ele manteve". Depois do discurso de Simon, os senadores subiram à tribuna para comentar o discurso do senador do Rio Grande do Sul. O discurso de Simon foi feito no plenário do Senado, que está esvaziado por causa das festas juninas, com a presença de apenas oito parlamentares de um total de 81. Para Simon, se o presidente se afastar da Casa não significa automaticamente uma admissão de culpa ou de responsabilidade de atos que estão sendo denunciados pela imprensa. "Pelo contrário: representa um ato de grandeza", defendeu. Na opinião do senador, Sarney fez "muitas coisas boas" e a má-fé não faz parte de seu programa. Durante o discurso, Simon disse também que os escândalos que envolvem o Senado não devem ser atribuídos a um ou outro parlamentar. "A frase bíblica nunca esteve tão certa: ninguém pode atirar a primeira pedra. Não se pode dizer que 'não fui eu' e não dizer que 'foi ele'. Há responsabilidade coletiva" observou. O senador disse ainda que está "caindo em depressão" com o exagero das mensagens que tem recebido por e-mail. "Me falam para ir para a casa, que não há solução e que o Senado tem de fechar...", citou. Na avaliação de Simon, o Senado passa por uma série de erros. "Dos quais sou responsável por muitos. Esta Casa se encontra no ápice de uma crise e o Brasil inteiro olha para essa Casa. E de uma maneira que eu não tinha visto", considerou. Ele lembrou que a classe política é vista de uma maneira "muito dura" pelo povo, mas se disse surpreso com a mudança de tom dos brasileiros. "Nunca (vi olharem para o Senado) com um olhar tão magoado e triste, como agora. Com Agência Estado

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