Politica

"Quem quiser guerra, vai ter", diz Zoghbi

postado em 28/06/2009 10:39
;Não queremos briga, mas não vamos fugir dela. Quem quiser guerra, vai ter.; Assim reagiu o ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, por intermédio de seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, quando soube que o ex-diretor-geral Agaciel Maia levantou suspeitas de falsificação de assinatura nos atos suplementares, os tais atos secretos. Zoghbi se colocou à disposição para realizar exames grafotécnicos. ;João Carlos nunca teve qualquer responsabilidade por esses atos.; [SAIBAMAIS] As suspeitas de falsificação de assinatura foram levantadas ontem por Agaciel, em reportagem publicada pelo Correio. Agaciel afirmou que estava viajando em 16 de fevereiro de 2007, quando foi assinado o ato que nomeia Lia Raquel Monturil para o gabinete do senador Demostenes Torres (DEM-GO). O advogado considera irrelevante o argumento de Agaciel: ;Às vezes, passavam-se dias até que um ato fosse assinado. O que João Carlos fez, ele já assumiu. A responsabilidade dele sobre esses atos é zero. Ele apenas mandava publicar o que lhe chegava da Diretoria-Geral;, afirma. O mistério só será esclarecido com a perícia nos atos, solicitada por Agaciel na última semana. O ex-diretor está juntando papéis em sua defesa, assim como João Carlos Zoghbi. Na recomendação de anulação dos atos secretos que o Ministério Público enviou sexta-feira ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), consta que a não divulgação ;de, pelo menos, parte desses atos não divulgados foi feita em atenção ao pedido/ordem feito pelo servidor Celso Antônio Martins Menezes por meio de e-mails;. Celso era chefe de gabinete de Agaciel. <--
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