Politica

Duque ironiza imprensa e diz não temer cobrança sobre caso Sarney

postado em 16/07/2009 15:33
Um dia após ser eleito para comandar o Conselho de Ética do Senado, o senador Paulo Duque (PMDB-AP), voltou a sinalizar pretende blindar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Duque disse que não teme ser cobrado para que atue com isenção porque a opinião pública é volúvel. "A opinião publica é muito volúvel. Ela flutua e coloca até 100 mil pessoas no Maracanã para ver a Madona e outras 50 mil para assistir o Roberto Carlos. Quem faz a opinião pública são os jornais e eles estão acabando", disse. Duque que é segundo suplente do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) --chegou ao Senado sem um único voto-- tentou minimizar as acusações contra Sarney afirmando que elas fazem parte do cotidiano da política. "Nomeação política, por exemplo, existe desde que Brasil é Brasil. Pero Vaz de caminha pediu emprego para o primo", afirmou. Como presidente do conselho, ele pode arquivar sumariamente as três denúncias e a representação do PSOL que pedem a cassação do mandato de Sarney. Questionado sobre as denúncias contra o presidente do Senado, Duque disse que vai analisar, mas atacou o PSOL. "É um partido pequeno que ainda não existe, como o PT já foi um dia. Talvez cresça", disse. Em entrevista, Duque disse que para julgar Sarney por quebra de decoro é preciso uma acusação "seriíssima". Não é o caso, disse ele, dos atos secretos que considera uma "grande bobagem", algo "inventado por alguém". Para Duque, também não é o caso de haver julgamento por causa da contratação de parentes. "[Sarney] prestou muitos serviços ao país. Ficarem vasculhando a vida dele porque nomeou um neto é bobagem." Como presidente do conselho, ele pode arquivar sumariamente as três denúncias e a representação que pedem a cassação do mandato de Sarney. p(tagline).

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