Politica

Ciro diz que disputará 2010 se candidato do PSDB for Serra e critica política de tucano

postado em 16/07/2009 20:24
Ao lado do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), demonstrou que pretende rivalizar com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), nas eleições presidenciais de 2010. Aécio e Serra são pré-candidatos do PSDB à eleição presidencial de 2010. Questionado se sairia candidato se Aécio se candidatasse em 2010 contra a ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil), Ciro disse que não. "Eu posso dizer, adiantando um pouco o expediente, que se o Aécio for candidato de um lado e a Dilma de outro, eu não preciso ser candidato." No entanto, ele afirmou que entraria na disputa se o adversário de Dilma fosse Serra. "Eu quero ser", respondeu ele. Questionado se iria sair candidato a governador de São Paulo, Ciro disse que não trabalhava com esse projeto. "Eu não estou pensando em me candidatar em São Paulo. [...] Neste momento, o que eu quero é ser candidato a presidente da República. Agora, não faço disso nenhum meio de vida, só serei se for necessário." Ciro também criticou Serra e o seu jeito de fazer política. "Os métodos do Serra são conhecidos. Ele não enfrenta adversários, na minha opinião, com a linguagem naturais do antagonismo político eleitoral. Ele trata adversários como inimigos a serem destruídos e isso é uma cautela que eu, que já fui vítima disso por várias vezes, advirto a todos os outros, que eventualmente eu continuo enfrentando o problema." Ao comentar as denúncias do mensalão, Ciro criticou a forma como o PSDB se comportou e reclamou da tentativa de golpe contra a democracia. "Naquela crise, assim chamada de mensalão, para além da justa denúncia escalou-se um golpe de Estado que seria de uma destrutiva erosão da jovem democracia brasileira. [...] Boa parte do partido dele [Aécio] estava nesse golpe. [...] Naquela crise, enquanto se escalou o golpe, o Aécio esteve pelo lado da democracia. Não para perdoar os defeitos, nunca deixou de ser um opositor decente, correto, tanto que o presidente Lula o distingue em momentos importantes." Ele também atacou o PSDB de São Paulo, de Serra. "Eles dizem que falo mal de São Paulo, eu não estou falando mal de São Paulo, quero dizer que estou falando mal dos políticos que fazem este jogo.[...] O PT vai ao poder, o PSDB de São Paulo, radicalizado puxa o PSDB para um antagonismo radical contra o governo Lula, obrigando o governo Lula a confraternizar com quem? Como os mesmos setores que estavam lá provocando essa âncora que não deixa o Brasil acelerar o seu passo em relação ao progresso."

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