postado em 18/07/2009 16:50
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), entrou neste sábado com representação no Ministério Público Estadual contra a presidente do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), Rejane de Oliveira. A entidade patrocinou o protesto da última quinta-feira, em frente à casa da tucana, no qual professores e manifestantes pediram sua saída do governo gaúcho.
Na ocasião, seis pessoas %u2014 entre elas, Rejane de Oliveira e uma vereadora do PSol %u2014 foram detidas pela Polícia Militar, acusadas de perturbação da ordem, tentativa de invasão e constrangimento, e depois liberadas. Yeda disse que o protesto foi "político" e "criminoso".
Na representação, ela acusa a presidente do sindicato de peculato %u2014 ato em que um funcionário público apropria-se de dinheiro ou bem público para proveito próprio %u2014, supostamente por ter usado verbas da entidade para promover uma manifestação política. Também constam da ação as acusações de crime contra a honra, constrangimento ilegal, incitação ao crime e formação de quadrilha.
Em resposta à iniciativa de Yeda, a presidente do sindicato taxou de "autoritarismo" a representação no Ministério Público.