postado em 29/07/2009 15:31
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), visitou nesta sexta-feira o vice-presidente José Alencar, que está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para se recuperar de uma cirurgia. Aécio chegou pouco depois do meio-dia e conversou por mais de uma hora com Alencar. Segundo Aécio, Alencar está bem disposto e já fala inclusive sobre política e as próximas eleições. "Quando nós pensamos que vamos trazer a ele força e ânimo, é ele que nós dá força e ânimo.
Conversamos por mais de uma hora sobre tudo, sobre política, sobre sua recuperação". Alencar teria chegado a comentar com o governador uma possível disputa ao Senado. "Já venci muitas batalhas, estou no transcurso de mais uma batalha, espero vencer e quero voltar a conversar com o governador sobre eleições, sobre o futuro e sobre a perspectiva até mesmo de uma disputa no Senado da República", teria dito o vice-presidente à Aécio. Aécio comentou que, segundo a assessoria de Alencar, a expectativa é de que ele tenha alta na próxima sexta-feira.
O vice-presidente já pensa inclusive em ir aos Estados Unidos na próxima semana para dar continuidade ao tratamento experimental que iniciou naquele país. Sarney Aécio Neves visitou também a mulher do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), Marly Sarney, que está internada no mesmo hospital que Alencar e se recupera de uma cirurgia após sofrer uma fratura no ombro. Aécio disse que a encontrou em uma situação ainda incômoda após a cirurgia, mas animada com a recuperação. O governador disse ter conversado com Sarney, mas evitou falar à imprensa sobre a crise no Senado.
"Os problemas do Senado têm que ser resolvidos pelo Senado, eu não vou me aprofundar nesta questão política na porta do hospital, o que eu acho apenas [...] que é preciso que o senado passe por uma reforma profunda". Para Aécio, a questão do Senado não deveria ser centrada em uma só pessoa.
"Na minha avaliação a questão do Senado não está centrada num em um outro nome e sim na estrutura do Senado que precisa de maior transparência, que precisa de uma reforma gerencial muito profunda que não ocorreu ao longo da última época".