postado em 12/08/2009 08:55
Policiais militares da 4; Companhia do 32; Batalhão, de Macaé, no Rio de Janeiro, detiveram ontem Godofredo Passos Ferreira, o "Louro", um dos cinco acusados de participação no assassinato do senador Olavo Pires, em outubro de 1990, que estavam com a prisão preventiva decretada. Na época, Pires disputava o segundo turno das eleições para o governo de Rondônia e liderava as pesquisas de intenções de votos.No momento em que passava com seu veículo em frente ao Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO), em Barra de São João, na Baixada Litorânea, Ferreira, de 47 anos, foi parado pelos policiais militares, que encontram com ele cem gramas de entorpecentes. Ao chegar na 121; Delegacia, em Casimiro de Abreu ele teve a ficha criminal pesquisada pela polícia, que confirmou o que ele mesmo já havia dito aos PMs. "Louro", que não quis das detalhes do crime nem citar o nome dos outros participantes, já havia sido detido em outra ocasião, mas foi liberado e, como não compareceu às sessões judiciais às quais foi intimado, teve a prisão preventiva decretada.
Ferreira foi autuado em flagrante por porte de entorpecente e não há previsão de ser transferido da 121; Delegacia para uma unidade prisional fluminense. Segundo os policiais civis que conversaram com ele, outras oito pessoas teriam participado do assassinato. Nenhuma arma foi encontrada com o acusado.
Olavo Pires
No dia 16 de outubro de 1990, aos 52 anos, o senador foi executado com 16 tiros em frente a uma revendedora de máquinas pesadas, da qual era dono, na região central de Porto Velho. Ele disputava o segundo turno das eleições para o governo do Estado e liderava as pesquisas de intenções de votos.
Entre os denunciados pelo Ministério Público na participação do assassinato já estavam presos João Ferreira Lima, o "João das Éguas", em Minas Gerais; Carlos Leonor de Macedo, o "Perneta", no Pará; Euro Bezerra do Carmo, o "Dunga", e Lázaro Peris Botero o "João Colombiano", no Amazonas.
Louro era um dos cinco que estão com a prisão preventiva decretada. Seguem foragidos Roberval Luiz Magalhães, o "Polaco"; Braz Rocha Gonçalves, Ademir Santos, o "Nego Ademir", e José Carlos Cavalcante de Brito.