postado em 14/08/2009 20:52
O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, José Anibal (SP), afirmou hoje (14) que a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para investigar os supostos atos de corrupção na gestão da governadora do estado, Yeda Crusius, é uma forma de antecipar o debate eleitoral do ano que vem.
Hoje, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan (PT), aceitou o requerimento, assinado por 39 parlamentares, para instalação da CPI para investigar o governo de Yeda Crusius (PSDB). O pedido apresentado pelo PSDB, com objetivo de evitar a CPI, foi rejeitado e a comissão vai funcionar num prazo de 120 dias.
Anibal saiu em defesa de Yeda Crusius, afirmando que a governadora conseguiu zerar o deficit público do Rio Grande do Sul e transformou o estado em investidor. Não conformados com o resultado eleitoral, que elegeu a governadora de forma surpreendente, e que faz um trabalho da maior qualidade do ponto de vista das finanças públicas, os adversários a caluniaram todo o tempo, inventaram todo o tempo, disse Anibal.
O líder tucano criticou ainda a postura dos procuradores do Ministério Público gaúcho e também o ministro da Justiça, Tarso Genro. Esse caso tem que ser resolvido de forma exemplar. Procurador não é para fazer política partidária, é para defender os interesses da sociedade. O ministro da Justiça, Tarso Genro, que na verdade é o 'sinistro da justiça', candidato declarado ao governo do estado, usou do ministério para tentar focar, caluniar a governadora, afirmou.
A Executiva Nacional do PSDB divulgou nota uma esta semana, informando que irá faze uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra as ações claramente político-partidárias dos procuradores responsáveis pelas acusações contra a governadora tucana. O partido também vai exigir nas futuras sabatinas de procuradores designados ao CNMP o compromisso de luta efetiva contra a politização do Ministério Público.