Politica

Alô, Senado: Eleitor quer saber de projetos

postado em 25/08/2009 08:55

O trabalho legislativo ainda é a principal preocupação dos cidadãos que procuram o Senado, apesar da crise que assola a instituição. Relatório de atendimento do Alô, Senado, principal canal de comunicação da Casa com o eleitor, mostra que nos últimos meses o número de atendimentos mais que dobrou. Nos quatro primeiros meses do ano, foram 256.654. De maio a agosto, 620.218. Em julho, mês de recesso, a demanda de mensagens e serviços chegou a 157,4 mil, além de 7,7 mil para informações. Apesar do número de atendimentos ligados à ação de parlamentares ter aumentado, não superou os relacionados a dúvidas sobre projetos de lei.

De acordo com o relatório de distribuição de atendimento da Secretaria de Pesquisa e Opinião Pública (Sepop), 45% dos cidadãos que procuram o serviço querem saber sobre leis e projetos. A grande maioria desse universo (96%) busca informações sobre propostas em tramitação. As mais citadas foram a PEC 300, que estabelece remuneração dos policiais militares nos estados, a PEC 28/2009, que trata da dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio e o Veto 17/2006, que dispõe sobre o salário mínimo. No caso das mensagens enviadas aos parlamentares, a postura do senador é o item mais comentado (28%). Na sequência, aparecem assuntos relativos à administração pública, com 22%. O tópico decoro parlamentar (8%) foi a surpresa do relatório, já que não é um item recorrente. A maioria das mensagens vem dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. A participação de moradores do DF é pequena (4%) nos dois serviços.

A demanda por informação inclui também pedidos de telefones internos e externos. No mês passado, o gabinete do senador Paulo Paim (PT-RS) esteve entre os mais procurados. Nos anteriores, foi o do presidente da Casa, José Sarney. (PMDB-AP).

O Alô, Senado funciona no 0800-612211 ou pelo site: www.senado.gov.br/sepop.

O número
620 mil - Número de atendimentos do Alô, Senado de maio a agosto deste ano

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação