postado em 24/09/2009 21:07
Um dia depois de se submeter a mais uma sessão de quimioterapia, o presidente em exercício, José Alencar, conversou informalmente com jornalistas que acompanham as notícias da Presidência da República, ocasião em propôs vincular parte do Produto Interno Bruto (PIB) ao orçamento das Forças Armadas.Um dos argumentos de Alencar é o papel das Forças Armandas na proteção do petróleo da camada pré-sal. O presidente em exercício estima ser necessário percentual fixo de 3% a 5% do PIB para reaparelhar o Exército, a Aeronáutica e a Marinha.
A fixação de um percentual com base no PIB seria bom porque daria segurança s Forças Armadas, afirmou nesta quinta (24/9).
Ele admitiu que não conversou recentemente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a proposta. O presidente Lula está atento a isso, porém dentro daquela visão responsável porque não podemos, por exemplo, criar um deficit orçamentário que nos leve a uma volta do período da irresponsabilidade fiscal. Isso não podemos fazer de forma alguma,afirmou.
Alencar também rebateu qualquer crítica de que o governo não estaria dando a devida atenção ao Exército pelo fato de estar negociando a compra de caças para a Força Aérea e submarinos para a Marinha. A preocupação com o Exército é presente e será feita. Mas você vê que, de repente, falta dinheiro. Está faltando dinheiro. Até mesmo para a manutenção dos quadros atuais. Isso tem que mudar , disse.
Nesta semana, o Comando do Exército decidiu reduzir o expediente nas segundas e sextas-feiras, pois não há verba suficiente para o pagamento das contas de água, luz, telefone e alimentação dos soldados.
Alencar despachou nesta quinta na vice-presidência, localizada no anexo do Palácio do Planalto. Ele realizou ontem (23) sessão de quimioterapia em São Paulo.