Politica

Novo ministro de Assuntos Estratégicos vai dar prioridade à Amazônia

postado em 20/10/2009 21:58
Ao assumir nesta terça-feira (20/10) a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, afirmou que trabalhará em parceria com todos os órgãos do governo federal, em especial, o Ministério do Meio Ambiente. [SAIBAMAIS]Por orientação do presidente da República, o novo ministro vai priorizar a concentração de esforços para a segurança, preservação e o desenvolvimento da Amazônia. Ele entra no lugar de Daniel Vargas, que assumiu interinamente a secretaria em substituição a Mangabeira Unger, que deixou o governo há quatro meses para voltar à Universidade de Harvard (EUA). "A SAE vai trabalhar em conjunto e não de forma paralela com os demais órgãos do governo federal%u201D, disse Pinheiro Guimarães. %u201CTemos de definir um plano de preservação do bioma [Amazônico] e também de garantias de qualidade de vida para 25 milhões de pessoas que vivem naquela área." No passado, a ex-ministra Marina Silva e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, tiveram momentos de tensão com a SAE que defendia uma política desenvolvimentista em substituição à preservação ambiental. Porém, desta vez, Pinheiro Guimarães afirmou que os conflitos não ocorrerão. Pinheiro Guimarães já marcou para amanhã uma reunião com toda a equipe da SAE. O objetivo é definir as estratégias e os planos de atividades para o ministério. Mas afirmou que ainda não decidiu sobre quem será seu secretário-executivo nem os nomes dos que farão parte de sua equipe. O embaixador afirmou que não é filiado a partido algum, mas admitiu que tem princípios rigorosos para a execução de políticas públicas. Como secretário-geral do Itamaraty, Pinheiro Guimarães determinou que os novos diplomatas conhecessem as áreas de risco no Brasil e no exterior para que tivessem experiência prática do que lidavam teoricamente. Ao empossar o novo ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ele deverá elaborar um plano completo de ações de governo até 2022. Bem-humorado, Pinheiro Guimarães afirmou que "terá muito trabalho pela frente". "Definitivamente o futuro não existe isoladamente", disse

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