[SAIBAMAIS]Na nota, a AMB aponta o cumprimento da decisão e afirma se tratar de uma ;demonstração de desserviço à legalidade e à lisura que devem nortear os pleitos eleitorais;.
;O fato de um dos Poderes da República deixar de cumprir uma decisão legítima, emanada da Corte Maior do país, não tem precedente na história da democracia brasileira, e afronta a harmonia e independência que devem existir entre os Poderes Constituídos;, destaca a nota do presidente da AMB, Mozart Valadares Pires.
Segundo a entidade, a ;resistência; do Senado em cumprir a decisão ;vem de encontro ao respeito ao cidadão brasileiro e ao Estado Democrático de Direito, pilares de uma sociedade organizada, fraterna e justa;. O senador foi condenado por compra de votos e o abuso de poder econômico nas eleições de 2006. A decisão de cassar o mandato de Expedito Júnior ocorreu em junho deste ano.
No final de outubro, o STF determinou o cumprimento da decisão. O Senado encaminhou à Mesa Diretora da Casa a decisão dos dois tribunais e chegou a marcar a posse do segundo colocado, Acir Gurgacz (PDT-RO).
O senador cassado, no entanto, apresentou recurso e fez com que o assunto fosse discutido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que suspendeu a posse de Gurgacz. Ontem, o TSE rejeitou três recursos apresentados por Expedito Júnior.