Politica

Dilma está disposta ir ao Congresso para explicar blecaute

postado em 22/11/2009 13:36
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou, neste domingo (22/11), que está disposta, "se for o interesse do governo e do Parlamento", a comparecer ao Congresso para prestar os esclarecimentos sobre o blecaute ocorrido há duas semanas em 18 estados. A oposição, na Câmara e no Senado, quer o comparecimento da ministra sob o argumento de que Dilma Rousseff é a responsável pelo atual marco regulatório do setor elétrico.

Acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra esteve, pela manhã, na sede do Diretório Nacional do PT, em Brasília, para votar na eleição do novo comando do partido. Perguntada sobre o assunto pelos jornalistas, ela não poupou o PSDB e o Democratas (DEM). Dilma Rousseff acusou a oposição de ter "memória curta" e qualificou de exagero querer comparar um blecaute de cinc horas com o racionamento de energia no governo Fernando Henrique Cardoso de "cinco anos e 11 meses".

Ao tratar dos dois episódios, a ministra recorreu até mesmo a uma comparação entre as festas de Natal durante o apagão no governo anterior e as que acontecerão neste ano. "Sabe aquela árvore de Natal que tem na Lagoa Rodrigo de Freitas [na cidade do Rio de Janeiro]? Sabe aquela outra que tem no Parque Ibirapuera [na cidade de São Paulo]? Sabe aquela outra que tem ali no Rio Grande do Sul? Ou em Natal ou em qualquer outro estado? A hipótese de você ter árvore de Natal em 2001 e 2002 era zero, porque não tinha [SAIBAMAIS]energia. Hoje nós temos árvore de Natal", disse.idação pelo qual tem passado. Para Lula, o partido está "muito mais calejado" com os aprendizados da política. O presidente negou qualquer possibilidade de divisão partidária após a eleição do diretório. "O que alguns chamam de divisão do partido, na verdade, é uma demonstração da riqueza, da pluralidade do partido".

Perguntado sobre as crises pela qual o PT passou ultimamente, ele disse que o partido, hoje, está "maior, muito mais consolidado". "Não existe na história da humanidade, na história política do mundo, um partido que, estando no poder, não tenha cometido erros. Isso aconteceu no mundo inteiro e aconteceu no PT. (...) Os erros cometidos devem servir de ensinamentos para que a gente não erre outra vez."

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