Politica

Sem descanso para ajudar Dilma, Lula voltará rápido

postado em 30/01/2010 10:06
Diante de uma crise hipertensiva na madrugada de quinta-feira (28/01), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduzirá o ritmo de trabalho nos próximos dias. O aumento da pressão do petista foi atribuído pela equipe médica ao cansaço e estresse da extensa rotina do presidente, que se divide entre a função de chefe do Executivo e negociador da campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mas auxiliares do petista reconhecem que em breve o presidente volta ao ritmo acelerado de trabalho. Somente em fevereiro, por exemplo, Lula fará visitas a quatro países da América. [SAIBAMAIS]A agenda inicial de Lula para a próxima semana previa viagens para Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, onde teria atividades nas cidades de Paraisópolis e São Bernardo do Campo. Os eventos em São Paulo, no entanto, foram cancelados. Hoje pela manhã o presidente fará uma bateria de exames no Instituto do Coração, sob supervisão de seu médico particular, Roberto Kalil. Isso porque o presidente adiou o checkup previsto para ser feito no fim do ano passado. Após os exames, o presidente retorna para Brasília, onde passa o fim de semana sem compromissos oficiais. Apartamento Lula passou a sexta-feira em seu apartamento de São Bernardo do Campo, na companhia da primeira-dama, dona Marisa Letícia, e de quatro filhos. Segundo auxiliares, Lula acordou cedo e bem disposto e assistiu a filmes durante a tarde. O médico oficial do petista, Cleber Ferreira, voltou a medir a pressão de Lula, que estava em 11 por 7, considerada boa. A crise hipertensiva de Lula foi tema de e-mails e cartas de autoridades e populares. Na manhã de ontem, Jim Jones, assessor de segurança nacional do presidente norte-americano, Barack Obama, telefonou para saber do estado de saúde do presidente e desejar boa recuperação. Jones conversou com o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Na quinta-feira, os presidentes Fernando Lugo, do Paraguai, e Álvaro Uribe, da Colômbia, já haviam telefonado para o colega brasileiro.

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