A decisão foi tomada, há pouco, durante reunião do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), com os líderes partidários.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), informou que a ideia é votar o quanto antes matérias que tramitam na Casa há algum tempo e que têm sido objeto de pressão popular (lobby). ;Vamos decidir. Vamos votar: sim ou não. Toda semana tem essa mobilização. Isso custa dinheiro, e é uma falta de respeito nossa com essas pessoas. Não é injusto que essas pessoas venham aqui, e a gente não decida;, afirmou Alves.
Embora o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), tenha insistido para concluir a votação dos projetos do pré-sal até amanhã (3), Temer manteve o calendário, que prevê para hoje a apreciação do texto básico do projeto da capitalização da Petrobras, para amanhã, a dos destaques e, para o dia 10, a votação do recurso dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), que prevê a divisão dos royalties do petróleo do pré-sal entre todos os estados.
Os líderes partidários decidiram ainda votar amanhã, em primeiro turno, a PEC que aumenta de quatro para seis meses a licença-maternidade.