Segundo Jobim, na época em que a Casa Civil solicitou ao Ministério da Defesa os documentos, o então comandante da FAB, o brigadeiro Luiz Carlos Bueno, disse que parte dos papéis havia sido destruída em um incêndio ocorrido no Rio de Janeiro. De acordo com o ministro os papéis que sobraram eram ;notadamente produzidos pelo departamento de inteligência; e com informações muito ;genéricas;, daí sua desatenção.
;Eu não me dei conta quando fui informado. O brigadeiro Juniti Saito me informou que havia documentos que tinham sido classificados pelo comandante Bueno como genéricos. Estávamos preocupados exclusivamente com a queima de documentos;, disse o ministro sobre a documentação que foi enviada somente neste ano para o Arquivo Nacional.
O envio dos papéis, de acordo com Jobim, se deu por causa de uma ;curiosidade; da Procuradoria-Geral da Justiça Militar, que se interessou em verificá-los em 2008.