Politica

Ministro diz que Lula não deixará de ajudar candidatos da base aliada nas horas de folga

postado em 30/03/2010 12:31
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai seguir rigorosamente a legislação eleitoral" no que se refere à campanha eleitoral, mas "nos finais de semanas ou à noite, nos momentos de folga", não vai deixar de ajudar os candidatos da base aliada nos estados, e a ministra Dilma Rousseff, que ele considera a pessoa mais indicada para continuar o trabalho do seu governo. Ao fazer a declaração hoje (30), o ministro de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, informou que, "a exemplo do que já fez em outras ocasiões" Lula já pediu à Advocacia-Geral da União (AGU) interpretação detalhada sobre o que os entes públicos podem fazer no período eleitoral "para que todos sigam rigorosamente a lei durante a campanha". Para o ministro, Lula não pode deixar de participar da campanha, tendo em vista "a grande liderança que concentra, nos 17 partidos aliados". Ao mesmo tempo, "o governo tem que continuar inaugurando obras que sejam concluídas". O ministro destacou que Lula "tem a característica de governar monitorando in loco as obras, fazendo contato com o povo, pois é assim que pode escutar sobre as necessidades do país", por isso também vai continuar viajando pelo Brasil. O presidente reúne-se hoje e amanhã com ministros para saber quem vai sair para se desincompatibilizar para a campanha e dirá a quem assumir os cargos que "o governo não pode parar e tem que continuar com o andamento das políticas sociais, por meio de trabalho qualificado". "A tendência é que quem ficar passe a trabalhar dobrado, mas o ideal seria que todos os ministros ficassem", considerou. Os ministérios dos quais os titulares vão sair deverão ser assumidos pelos secretários executivos, "a fim de não atrapalhar o andamento do que está sendo feito", conforme Padilha. A propósito do lançamento ontem (29) da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, Padilha disse que o PAC 1 passou por um longo período de organização e planejamento, "depois do país passar 20 anos sem a realização de grandes obras", daí porque muitas ainda não foram concluídas. Para ele, o PAC 2 vai garantir a continuidade dessas obras, cuja qualidade e execução "precisa ser acompanhada não apenas pelos estados e municípios, mas também pela imprensa, fazendo denúncias ao governo quando forem encontradas irregularidades". Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação, Padilha rebateu críticas de que o PAC 2 é um programa "eleitoreiro". Para ele, esse tipo de acusação também foi feito quando o governo lançou o Programa Bolsa Família e durante a formulação do Programa de Desenvolvimento Econômico.

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