Em reunião nesta quarta-feira (7/4) entre centrais sindicais e a base governista na Câmara não houve acordo. A proposta do governo é a que está no texto da medida provisória: 6,14%, podendo chegar a 7%. Mas, as centrais acham que esse número pode chegar a 7,7% ; 80% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). ;A diferença é tão pequena que a gente acha que poderia votar. O 0,7 ponto percentual a mais representa R$ 600 milhões;, disse Paulinho da Força (PDT-SP), autor da proposta.
Paulinho disse que a ideia é começar a pagar os 7,7% a partir de 1; de maio, e não retroativo a janeiro, data-base dos aposentados. ;Daria o mesmo valor do reajuste inicial que será pago retroativamente;, disse.
O líder do governo Cândido Vacarezza (PT-SP) disse que a proposta dos 7,7% ;não existe;. Mas, evitou falar em 7%. Disse que as negociações ainda estão em andamento.
;Precisamos chegar a um ponto que dê conforto à Câmara e ao Senado. Só chego a uma proposta se houver acordo com o governo e as centrais sindicais. Senão, vou apresentar os 6,14% que estão na medida provisória;, afirmou.