Ele disse ainda que a ideia de desmembrar o projeto de lei que trata do regime de partilha do pré-sal, deixando a emenda sobre royalties para ser votada após as eleições, foi apenas um ;cenário; levantado durante as negociações na Casa.
Calheiros negou que tenha tomado essa posição de forma definitiva. ;A questão do desmembramento não está posta ainda. Estamos conversando para ver qual é o acordo possível;, disse o senador, que ontem desistiu de fazer um pronunciamento sobre o assunto.
Mesmo assim, ele admitiu que o debate sobre a divisão de royalties prejudica o andamento dos projetos. ;A questão dos royalties atrapalha, porque pode transformar o pré-sal em moeda eleitoral.; Ainda segundo Calheiros, o mais importante é votar o projeto de capitalização da Petrobras, que é necessário para que a empresa possa cumprir seu cronograma de investimentos.
Apesar disso, o primeiro projeto a trancar a pauta do Senado, em razão da urgência constitucional proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o que cria a nova estatal Petro-sal. Os 45 dias de prazo para que a proposta tramite em regime de urgência vencem no próximo dia 19.