postado em 08/04/2010 09:37
O senador Gim Argello (PTB-DF) será o relator do Orçamento da União para 2011. Caberá ao parlamentar da capital federal analisar a peça orçamentária do primeiro ano de governo do sucessor %u2014 ou sucessora %u2014 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, são detalhadas as prioridades da política econômica do governo, com a relação de receita e despesas do governo federal. %u201CÉ a função legislativa mais importante deste ano, que dará um norte para o próximo presidente%u201D, afirma o petebista, vice-líder do governo no Senado. No ano passado, a função foi exercida por outro representante de Brasília, o deputado federal Geraldo Magela (PT). A decisão foi tomada no início da semana após reunião de líderes da base aliada no Senado.
Com a indicação do peemedebista Waldemir Moka (MS) para a presidência da Comissão Mista do Orçamento, coube ao PT buscar em seus quadros um nome para assumir os cargos de relator-geral e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que aponta metas e prioridades da União para 2011. O petista Tião Viana, pré-candidato ao governo do Acre, aceitou a relatoria da LDO, que chega na comissão em uma semana e deverá ser votada até julho, antes do início da campanha política. %u201CNós tínhamos dificuldades porque praticamente todos somos candidatos%u201D, afirmou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), pré-candidata ao governo de Santa Catarina.
Eleições
Os governistas estavam preocupados em indicar um parlamentar sem pretensões políticas nas eleições de outubro. %u201CVotar o orçamento sempre é difícil. É uma peça complexa, que gera muitos interesses%u201D, afirma o deputado Gilmar Machado, líder do PT na comissão mista. Apesar de aparecer com um dos possíveis candidatos ao Palácio do Buriti, Gim Argello, cujo mandato no congresso se estende até 2015, ainda não definiu seu futuro político. %u201CQuem tem prazo, não tem pressa. O quadro no DF está muito indefinido ainda%u201D, afirma o senador.
Ainda cabe à comissão eleger os relatores setoriais do orçamento. A expectativa é de que os líderes indiquem os nomes na próxima semana. A comissão é formada por 30 deputados e 10 senadores do Congresso Nacional.