Politica

Governadores exaltam valor histórico da capital e enfatizam os laços de afetividade com a cidade

postado em 21/04/2010 09:30
; Tiago Pariz

Governadores aproveitaram a comemoração dos 50 anos do Correio e de Brasília para celebrar a relação pessoal com a capital. Segundo eles, suas histórias se misturam com a da cidade. ;Eu me recordo exatamente das primeiras fotos que vi de Brasília. E foram no Correio;, disse o recém-empossado governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), nascido no Rio de Janeiro, mas que chegou com 1 ano à capital federal. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lembrou que criou uma relação íntima com o DF quando acompanhava seu avô, o ex-governador Miguel Arraes, desde o início da década de 1980. E lembrou que o Correio é o jornal que faz o debate político da cidade que inovou com seu projeto gráfico ousado. ;Como todo brasileiro, tenho grande admiração por Brasília;, disse.

Para o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), a cidade onde ele viveu de 1995 a 2001, quando trabalhou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tem significado especial para os mineiros. ;A decisão de JK de mudar a capital do Brasil foi acertadíssima;, disse o tucano, que elogiou a arquitetura da cidade. O jantar também foi prestigiado pelo governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB).

Prancheta
O jornalista Ari Cunha, um dos pioneiros de Brasília, foi homenageado na solenidade. Vice-presidente institucional do Correio, o jornalista destacou o fato raro de um jornal ser fundado simultaneamente à inauguração da capital de um país e ressaltou as particularidades da cidade, idealizada por JK. ;Outras cidades foram construídas e edificadas, mas Brasília não nasceu na beira de um rio, ou no cruzamento de estradas de ferro. Brasília nasceu dentro de uma prancheta;, afirmou Cunha.

O presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, disse que o periódico reforçou os ideais e preceitos de seu fundador, Assis Chateaubriand. ;O Correio jamais se intimidou e agora não deixa de criticar severamente inúmeros aspectos do Plano Nacional de Direitos Humanos;, disse.

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