postado em 21/05/2010 13:26
Brasília - O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) entregou à Secretaria-Geral da Mesa Diretora o requerimento de urgência, com 280 assinaturas, para o plebiscito sobre a reforma política. Com a urgência constitucional, o deputado espera aprovar rapidamente o projeto que prevê que o plebiscito ocorra junto com as eleições de outubro. ;É um número absolutamente expressivo. Todos os partidos estão aqui representados;Ontem, ele protocolou projeto de decreto legislativo com o pedido. "Foi aprovado o Ficha Limpa. Agora, vamos aprovar o plebiscito e a reforma política", disse.
Segundo Jungmann, até o início do recesso no Congresso ; em 17 de julho ; há tempo suficiente para a provação do projeto de decreto legislativo. Com isso, poderia se aproveitar a estrutura montada para as eleições e incluir nas urnas eletrônicas a pergunta sobre a reforma política.
A pergunta será: ;Você quer que o novo Congresso Nacional faça a reforma política?;. Jungmann disse que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apoiam a proposta. ;As tentativas de reforma política no Congresso não deram certo. O parlamentar se elege pelas atuais regras. E não quer mudar com medo de se não reeleger. Se o povo não entrar em campo, não teremos reforma;, disse.
Entretanto, Jungmann admitiu que não se pode perguntar ao eleitor no plebiscito que tipo de reforma política ele deseja. ;Esse tipo de pergunta não dá para colocar no plebiscito. Mas queremos uma que proíba o caixa dois e a corrupção, que garanta mais transparência e permita que o eleitor controle seu representante;, disse.
O assunto será discutido em reunião de líderes na semana que vem.
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) entregou à Secretaria-Geral da Mesa Diretora o requerimento de urgência, com 280 assinaturas, para o plebiscito sobre a reforma política. Com a urgência constitucional, o deputado espera aprovar rapidamente o projeto que prevê que o plebiscito ocorra junto com as eleições de outubro. ;É um número absolutamente expressivo. Todos os partidos estão aqui representados;
Ontem, ele protocolou projeto de decreto legislativo com o pedido. "Foi aprovado o Ficha Limpa. Agora, vamos aprovar o plebiscito e a reforma política", disse.
Segundo Jungmann, até o início do recesso no Congresso ; em 17 de julho ; há tempo suficiente para a provação do projeto de decreto legislativo. Com isso, poderia se aproveitar a estrutura montada para as eleições e incluir nas urnas eletrônicas a pergunta sobre a reforma política.
A pergunta será: ;Você quer que o novo Congresso Nacional faça a reforma política?;. Jungmann disse que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apoiam a proposta. ;As tentativas de reforma política no Congresso não deram certo. O parlamentar se elege pelas atuais regras. E não quer mudar com medo de se não reeleger. Se o povo não entrar em campo, não teremos reforma;, disse.
Entretanto, Jungmann admitiu que não se pode perguntar ao eleitor no plebiscito que tipo de reforma política ele deseja. ;Esse tipo de pergunta não dá para colocar no plebiscito. Mas queremos uma que proíba o caixa dois e a corrupção, que garanta mais transparência e permita que o eleitor controle seu representante;, disse.
O assunto será discutido em reunião de líderes na semana que vem.