A ação que contesta a norma foi proposta pelo PSDB. A legenda sustentou que o objetivo do governador, ao criar os cargos, era entregá-los a apadrinhados políticos. Hoje, o número de funcionários em cargos comissionados em Tocantins é 20% maior que o de servidores concursados.
Para a relatora caso no STF, a ministra Carmen Lúcia, a lei é uma afronta aos princípios de proporcionalidade e moralidade. Os ministros vão comunicar a decisão ao Ministério Público de Tocantins e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para incentivar a proibição de atos semelhantes.
Marcelo Miranda e seu vice, Paulo Sidnei Antunes, tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho do ano passado por prática de abuso do poder político.