Politica

Paulo Bernardo se diz favorável a manter portal do Planejamento no ar

postado em 22/06/2010 14:42
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje ao chegar para a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) que é favor de manter no portal do Planejamento as avaliações críticas de técnicos do governo. Ele não informou o prazo para a volta do portal. ;O prazo é :quando ficar bom nós vamos fazer. A hora que resolver, vai estar resolvido;, disse.

O portal foi ao ar na semana passada e retirado após serem publicados trechos que continham considerações negativas ao governo. ;O portal, na minha opinião, volta. Ele causou uma incompreensão e nos deixou numa situação constrangedora porque era para ser um portal de debate;.

A ideia original de acordo com assessores do ministro era que o portal fosse acessado em certos níveis por meio de senhas para que os gestores pudesses propor soluções ou tecer críticas, mas terminou exibido todos os conteúdos na internet. ;Não vejo problema nenhum, as pessoas fazerem um fórum de debates e os gestores participarem;, disse Paulo Bernardo.

Ele admitiu, porém, que o problema das avaliações no portal foi serem feitas sem ouvir os ministérios citados. Foi o caso, segundo ele, do Ministério da Educação, que teve suas politica avaliadas e não deu opinião.

;Eles reclamaram, o ministro Fernando Haddad reclamou e com razão. Tem um negócio aí que diz que tem problema aqui e acolá, mesmo que tenha um número enorme de elogios, mas ele gostaria de ter opinado;, afirmou. Ele disse que a mesma coisa ocorre em relação à reforma agrária, entre outros setores.

O ministro disse que ficou ruim o fato de as avaliações parecerem serem posições do ministro. Ficou um pouco ruim, embora consideremos absolutamente normal e democrático que um técnico faça suas avaliações, isso ser considerado ou atribuído ao ministro;, afirmou.

Paulo Bernardo lembrou que o ministério se vale de avaliações, às vezes críticas e outras não críticas, dos seus técnicos para formular e sintetizar políticas, afim de tomar decisões.

;agora, se tem um portal que essa coisa fica confundida e o ministro do Planejamento tem que responder por uma coisa que um técnico escreveu, às vezes tem um técnico acha que é A e outro B, e eu vou responder o quê? Qual dos dois estaria certo? As vezes, eu não concordo com nenhum dos dois;, disse.

Por isso, o ministro defende uma precisão maior nos textos disponibilizados através do portal, que mostrariam que as avaliações críticas são de determinadas áreas técnicas em busca do debate.;Se tivéssemos feito no portal mostrando que a avaliação crítica era de determinado técnico. Então, eu não precisaria estar dizendo se aquilo é bom ou não. Diria: Consulte o técnico;, enfatizou.

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