Politica

Candidatos buscam votos e também mostram jogo de cintura para se livrar de situações embaraçosas

postado em 11/07/2010 10:09
Um cabo eleitoral de Goiânia (GO) contratado para cuidar do carro de som para uma caminhada de candidatos a deputado estadual e federal quase foi demitido já na primeira semana de campanha. Decidido a animar o comício, revezando os discursos dos políticos com jingles e músicas, o assessor comprou um CD pirata intitulado Com os melhores sambas e pôs no aparelho do veículo. Após cada pronunciamento, uma música. Depois de um jingle, outro samba. Distraído dentro do carro, o cabo eleitoral foi surpreendido pelos candidatos que, desesperados, batiam no vidro, pedindo que ele interrompesse o som. Na mesma hora, o cabo eleitoral desligou o aparelho, que tocava uma faixa de Bezerra da Silva com os célebres versos: ;Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão;.

Medicina
O deputado mineiro Mário Heringer (PDT) também já passou sua dose de constrangimento este ano. Com base eleitoral na Zona da Mata, o parlamentar foi visitar uma cidade no interior de Minas Gerais para pedir votos e disputar a reeleição. Ao chegar no município de Chalé, com 5.590 habitantes, Heringer foi convidado para uma cavalgada.

Depois do evento, visitou um sítio de um dos cavaleiros e, indagado sobre sua vida política, contou como concilia a profissão de médico com a de deputado. Uma moça de seios muito avantajados ouvia de longe a conversa do parlamentar e caminhou em direção a Heringer. De frente para o deputado, a moça levantou a camisa e disse: ;Se operar meus peitos, eu voto no senhor;. Desconcertado, o pedetista rejeitou o pedido da conterrânea. ;Eu sou ortopedista, não sei fazer esse tipo de cirurgia. Mas, mesmo que soubesse, não poderia fazer, porque seria compra de voto;, respondeu. O parlamentar conta que, desde então, evita falar que é médico.

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