postado em 24/07/2010 14:18
Brasília ; Ao se reunir neste sábado (24/7) com evangélicos em Brasília, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, pediu o apoio dos religiosos para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, se eleita. A candidata disse que Deus e o destino não podem ser responsabilizados pela pobreza e os infortúnios. Segundo ela, ;a mão imperfeita; das pessoas que conduzem mal as políticas públicas.;A pobreza não é resultado do destino. Não foi Deus que construiu um país tão desigual. Foi a mão imperfeita de homens e mulheres. Isso acontece quando nos afastamos dos desígnios de Deus;, afirmou Dilma, na sede nacional das Assembleias de Deus no Brasil. ;Está nas escrituras, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem no dia seguinte.;
Acompanhada pelo candidato a vice-presidente na chapa PT-PMDB, deputado federal Michel Temer (PMDB), do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, parlamentares, candidatos nas próximas eleições e líderes evangélicos, Dilma fez um discurso de pouco mais de 20 minutos citando várias passagens bíblicas.
Segundo a candidata, o objetivo dela, se eleita, é dar continuidade a vários projetos iniciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ;Eleita, vou dar continuidade ao projeto do presidente Lula e aprofundar [em várias áreas];, afirmou Dilma. ;O povo evangélico deste país também é o povo do governo Lula.;
Para Dilma, os programas sociais devem considerar o apoio à solidez familiar e também às questões relativas aos jovens, às crianças, aos idosos e aos deficientes. Segundo ela, para assumir um cargo de comando e por em prática as metas definidas é preciso lembrar do pedido do rei Salomão ; que governou Israel por 40 anos e foi considerado um dos mais sábios. ;Quero ter sabedoria e discernimento nesta caminhada;, disse ela.
O presidente das Assembleias de Deus do país, pastor Manoel Ferreira, defendeu a candidatura de Dilma. Segundo ele, o Brasil está no rumo certo e por isso não há razão para mudar a orientação política. ;Temos aqui a timoneira [Dilma]. Estamos no rumo certo, então por que mudar?;, afirmou.