postado em 04/08/2010 21:09
O fim do nepotismo no Judiciário, principalmente na ocupação de cargos comissionados de chefia, foi defendido hoje (4) pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, ao participar da 1; Conferência Mundial sobre Transparência, Ética e Prestação de Contas dos Poderes Judiciários, que começou nesta quarta-feira e termina amanhã (5), no auditório do Superior Tribunal da Justiça (STJ).A transparência, a ética e a prestação de contas são fundamentais para o Estado Democrático de Direito, ressaltou Dipp. Por isso, acrescentou, a administração da Justiça é um desafio para os juízes brasileiros.
Dipp acredita que a realização de mais concursos públicos poderia ajudar a evitar o nepotismo no Judiciário. Isso, sublinhou, contribuiria para acabar com o subjetivismo na escolha dos cargos de chefe.
Ainda segundo o corregedor, o país tem um território muito grande e enormes diferenças sociais, o que não permite ter um Judiciário uniforme. De acordo com ele, há tribunais em situação precária e outros que dispõem de tecnologia avançada.
Ele afirmou que a informatização do Judiciário vai ajudar a tornar mais ágil a tramitação dos processos. Também defendeu a realização de audiências públicas, com a participação de integrantes da Justiça e da sociedade civil, para dar mais transparência ao Poder Judiciário.