Politica

Assassinato de prefeito de Alto Paraíso (GO) muda a agenda de Perillo

Candidato tucano ao governo goiano pensa alterar compromissos por conta da violência

postado em 04/09/2010 15:59
O presidente em exercício do PSDB de Goiás, Daniel Goulart, considera que a campanha eleitoral no estado ficou tensa em função dos resultados obtidos pelo tucano Marconi Perillo nas pesquisas de intenção de voto. ;Nunca vivenciamos uma eleição com esse nível, cheia de chantagens e ameaças. Está sendo um processo acirrado porque, apesar de não termos prefeituras importantes no estado, estamos avançando;, defendeu Goulart. Ele se refere ao fato de Perillo liderar as pesquisas. Segundo o Ibope, ele tem 45% das intenções de voto, contra 34% de Iris Rezende (PMDB).

Segundo Goulart, a agenda do candidato tucano ao governo de Goiás deverá sofrer alterações. ;Teremos que repensar a campanha na região nordeste do estado, pois o Divaldo estava presente em todos os eventos. Estamos chocados com esse extremismo todo;, disse Goulart.



O prefeito assassinado Divaldo Wiliam Rinco (PSDB) era quem cuidava do plano de governo para a região. ;Isso é um péssimo indício. E, pelo que fui informado, a morte teve motivação política. É uma pena porque estamos fazendo uma campanha de alto nível, propositiva, pregando a paz. Esse brutal assassinato nos deixa perplexos;, afirmou Marconi Perillo ao Correio.

A família de Divaldo também pediu tranquilidade. Não quer vingança. ;A gente espera que a Justiça seja feita, se não pela mão dos homens, pelas mãos de Deus. Vamos manter a calma para continuar vivendo, apesar da grande falta que sentimos;, disse Marcus Rinco, 48 anos, irmão da vítima. ;Uma parte do grupo do candidato adversário não aceitou a derrota. Acredito que a morte de Divaldo é resultado disso, encabeçado por pessoas que não conseguiram perder;, afirmou o vereador de Alto Paraíso João Ribeiro Marinho (PSDB).

Fantasia
O presidente do PP em Goiás, Sérgio Caiado, afirmou que a acusação antecipada contra Ary da Abadia Garcês era absurda. ;Atribuir um fato criminoso a alguém dessa forma é calúnia e a pessoa pode responder a processo. Precisamos aguardar a solução, ainda mais em época de eleição. Uma acusação dessa é fantasia. Temos que saber o que é verdade ou não. Vamos aguardar para não jogar ninguém na fogueira;, defende Caiado.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação