Politica

Líder do DEM diz que demissão de Erenice é tentativa "de abafar o assunto"

postado em 16/09/2010 13:32
Brasília - Mesmo antes do anúncio oficial de Erenice Guerra de deixar o comando da Casa Civil da Presidência da República, os partidos de oposição já tratavam o assunto como fato consumado. O PSDB, em nota, defendeu a saída da ministra como única forma de se dar continuidade às investigações. Já o líder do Democratas no Senado, Antonio Carlos Júnior (BA), afirmou que o demissão de Erenice Guerra não passa de uma tentativa do governo "de abafar um assunto" que deve ser investigado em profundidade.

Desde domingo, quando a revista Veja publicou reportagem na qual relata suposto tráfico de influência no governo praticado por familiares da agora ex-ministra, outros veículos de comunicação passaram a apresentar uma série de denúncias envolvendo o nome de Erenice Guerra e sua família.

Na nota, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra disse que ;somente o afastamento da atual ministra-chefe da Casa Civil vai permitir a investigação séria, profunda, transparente e sem farsas, que o Brasil exige e o governo tem a obrigação de permitir". ACM Júnior, por sua vez, destacou que "independente da saída [de Erenice] as investigações [das denúncias veiculadas pela imprensa] terão que ter continuidade tamanha a gravidade do assunto".

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), por sua vez minimizou o assunto e afirmou que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar as decisões "doa a quem doer;, mas sem fazer julgamentos prévios. Vaccarezza ressaltou que as investigações, agora, devem ser conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal.

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