Politica

Edison Lobão assume novamente Ministério de Minas e Energia

postado em 08/12/2010 21:37
Edison Lobão (PMDB-MA) assumiu o Ministério de Minas e Energia pela primeira vez em janeiro de 2008, depois que a então ministra Dilma Rousseff passou ao comando da Casa Civil. Ele deixou o cargo em março deste ano, para concorrer à reeleição no Senado. Em outubro, foi eleito senador pela quarta vez, com 1,7 milhão de votos.

Lobão continuará no Ministério de Minas e Energia, cargo que ele assumiu pela primeira vez em janeiro de 2008Durante a administração de Lobão no Ministério de Minas e Energia, o governo começou a debater as mudanças no marco regulatório do petróleo e a distribuição dos royalties do petróleo da camada pré-sal. Lobão também tratou de questões como a negociação com o Paraguai sobre o Tratado de Itaipu, o começo da construção das Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e das primeiras etapas do licenciamento ambiental para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

O futuro ministro de Minas e Energia nasceu em Mirador (MA), e tem 74 anos. Ele é formado em direito, mas atuou como jornalista em diversos veículos de comunicação no Rio de Janeiro e em Brasília.

Lobão começou na vida pública em 1962, como assessor do Ministério de Viação e Obras Públicas, em Brasília. Exerceu outros cargos de assessoria até que, em 1979, foi eleito pela primeira vez para deputado federal pelo Maranhão, pelo Partido Democrático Social (PDS). Foi reeleito para a Câmara dos Deputados em 1983 e, em 1986, elegeu-se senador pelo Partido da Frente Liberal (PFL) com 890.747 votos.

Durante a Assembleia Nacional Constituinte, participou da Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público. Também presidiu a Comissão de Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, foi titular da Comissão da Ordem Econômica e suplente da Comissão de Organização dos Poderes e Sistema de Governo.

Em 1991, Lobão foi eleito governador de Maranhão, cargo que ocupou até 1994, quando disputou novamente uma cadeira no Senado. Em 2002, foi reeleito para o seu terceiro mandato de senador, quando presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

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