postado em 30/12/2010 14:54
A cerca de 48 horas da posse da presidenta eleita, Dilma Rousseff, os últimos detalhes são acertados. Só para o coquetel no Itamaraty, são esperados 2,5 mil convidados brasileiros e estrangeiros. Os convites nominais foram enviados para todos eles com a orientação para que usem traje passeio ou tradicional e, no caso de militares, o uniforme. No convite, o termo utilizado para se referir a Dilma é ;a presidenta;, como ela quer ser chamada.A expectativa é que ocorra um desfile de roupas típicas de países africanos e muçulmanos. A previsão é que 12 presidentes estrangeiros ; principalmente dos países latino-americanos e africanos ; compareçam à posse de Dilma. O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou que chegará em cima da hora para a posse em 1; de janeiro, assim como o presidente do Uruguai, José Mujica.
Por motivos de segurança, a Embaixada dos Estados Unidos não detalha a chegada da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. No caso dos países parlamentaristas, o destaque na política é para quem ocupa o cargo de primeiro-ministro. Pelo menos dez primeiros-ministros confirmaram que virão a Brasília e dois ex-ministros (Japão e Sri Lanka) também informaram que estarão na cidade para a posse.
Para confeccionar o convite, o Itamaraty optou pela sobriedade e simplicidade. A lista de convidados foi expedida pelas equipes de transição de Dilma com o apoio do atual governo.
O príncipe Felipe de Borbón (da Espanha) também deve ter um lugar de destaque entre os convidados estrangeiros. A última cerimônia de posse a que ele compareceu foi em março, no Chile, do presidente Sebastián Piñera. Na ocasião, o príncipe e todos os presentes ao evento sofreram um susto pois foram registrados dois tremores de terra no país durante a cerimônia.
No fim da tarde desta quinta-feira (30/12), às 17h, Dilma se reúne com o primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Medtodiev Borisov. Filha do búlgaro Petar Rusev (que virou Rousseff no Brasil), a presidenta indica que o país de suas origens integrará os temas da política externa nacional na sua gestão. Para os búlgaros, basta ela ser filha de um cidadão do país para ser considerada também búlgara.