postado em 31/12/2010 11:56
Manter e ampliar os investimentos em pesquisas no país, garantir equidade na distribuição de recursos entre os estados e criar políticas para incentivar as indústrias a aproveitar o conhecimento científico produzido no país. Estes são os principais desafios do futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, na opinião de professores da Universidade de Brasília (UnB).Para Isaac Roitman, professor aposentado, ex-decano de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB e membro da Academia Brasileira de Ciências, garantir o orçamento dos últimos oito anos, além de brigar para aumentar o montante de recursos da pasta, deve ser a prioridade do novo ministro.
;O volume de recursos destinados à área de ciência e tecnologia foi a principal conquista da última década;, explica. ;Manter esse orçamento é o mínimo indispensável;, defende. ;É papel fundamental do futuro ministro convencer as demais áreas de que Ciência e Tecnologia são importantes;, emenda outro professor, Marco Antônio Amato, do Instituto de Física da UnB. Entre 2007 e 2010, os valores disponibilizados no orçamento para a área foram de cerca de R$ 58 bilhões.