postado em 02/01/2011 08:55
No discurso no parlatório do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff já havia anunciado: ;Agora é hora de trabalho;. Na prática, esse trabalho começa hoje, um domingo, segundo dia do ano. Ela inaugura sua agenda de compromissos e começa a distribuir missões entre os novos ministros.Ao comandante da pasta de Saúde, Alexandre Padilha, que receberá o cargo nesta segunda, às 15h, já solicitou que dialogue com governadores e prefeitos sobre uma nova forma de financiamento do setor. Ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, caberá a missão de encontrar solução para tornar o preço dos produtos brasileiros tão atrativos quanto os chineses, que inundam o mercado nacional e impedem a ampliação dos empregos no setor produtivo do país. ;A instrução que tenho da presidenta é recuperar o espaço que hoje está sendo ocupado em grande parte por produtos importados, principalmente, dos países asiáticos;, disse Pimentel. Garibaldi Alves, novo ministro da Previdência, afirmou não ter nenhuma ação imediata. ;Geralmente nos primeiros dias não se ataca. Vou me organizar para ter o melhor ataque.; Garibaldi disse ainda não ter pressa com a reforma da Previdência.
Paulo Bernardo, que deixou o Planejamento para assumir o Ministério das Comunicações, disse ter suas bandeiras definidas: universalização da telefonia e da banda larga, e eliminação dos ;problemas de gestão;.
Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recebe neste domingo o cargo, na cerimônia de transmissão marcada para as 11h e, na terça-feira, tem reunião agendada com a presidente. Cardozo discutirá a elaboração de política para integrar as forças policiais dos estados em estratégia de combate ao crime organizado. Dilma dará o aval para que o ministro convoque todos os governadores, em fevereiro, para elaborar uma pauta comum com os estados. A ação articulada dos governos estaduais, ressaltou, poderia permitir a integração do banco de dados das polícias e os setores estaduais de inteligência, criando um sistema nacional, mais eficaz na interceptação de drogas e armas que cruzam o país até chegar nas mãos dos bandidos. Ainda hoje, a presidente se reunirá com cinco representantes de governos estrangeiros para discutir pontos da política externa.