Politica

Dilma deve ir ao Paraguai no dia 26 de março determinada a cumprir agenda

postado em 17/01/2011 15:42
A presidente Dilma Rousseff deverá ir ao Paraguai no dia 26 de março, mantendo como prioridade as relações com os países da América do Sul. Antes, Dilma deve ir à Argentina e ao Uruguai, fechando assim as conversas com os parceiros do Mercosul.

Em Assunção, capital paraguaia, Dilma pretende ampliar as parcerias na área social ; saúde, educação e erradicação da pobreza ; e avançar no debate sobre questões de energia elétrica.

A agenda de Dilma foi fechada nesta segunda-feira (17) durante a visita do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a Assunção. Patriota conversou com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, o chanceler, Hector Lacognata, e vários assessores. Segundo Patriota, a presidenta cumprirá uma ;agenda ambiciosa; no Paraguai.

As informações são da Ipparaguay, a agência pública de notícias do país. Patriota reiterou que o governo brasileiro aguarda a votação, no Congresso Nacional, do tratado de revisão de tarifas de Itaipu, firmado em julho de 2009. A vice-ministra de Minas e Energia do Paraguai, Mercedes Canese, disse que o tema é prioridade para seu país.

Pelo acordo, haverá um reajuste de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões sobre a taxa anual de cessão paga ao Paraguai pela energia não usada da Usina de Itaipu Binacional. Atualmente, o governo brasileiro paga US$ 43,8 pelo megawatt-hora de Itaipu, somados a US$ 3,17 pela cessão da energia que o Paraguai não usa.

O valor da taxa de cessão será de US$ 9,51, tão logo o acordo seja aprovado pelos dois parlamentos. O comércio entre o Brasil e o Paraguai atingiu US$ 3,16 bilhões em 2010, o que representa aumento de 39% em relação a 2009.

De acordo com Antonio Patriota, vão ser ampliados os investimentos públicos e privados entre os dois países. Um dos temas mais delicados nas relações entre eles é o tratamento dispensado aos cerca de 90 mil ;brasiguaios; - agricultores brasileiros que vivem na área fronteiriça. Os camponeses que, em geral, mantêm-se com a agricultura de subsistência, reclamam de preconceito e dificuldades. Desde o ano passado, foram intensificadas as negociações em busca de uma solução para a vida deles.

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