Politica

Após a posse, líderes partidários negociam acordo para divisão de cargos

postado em 01/02/2011 12:50

Após a cerimômia de posse, os líderes partidários se reuniram para definir os critérios que serão usados nas indicações partidárias para os cargos da mesa e para as presidências das comissões. O movimento no Congresso Nacional é intenso e promete esquentar ainda mais na parte da tarde quando haverá a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado. A disputa principal será pelo comando da Câmara, com o deputado Sandro Mabel (PR/GO) e o atual presidente da Casa, Marco Maia (PT/RS).

Já no Senado, José Sarney (PMDB/AP), que estava com o cargo praticamente garantido, sem concorrentes, terá o deputado federal Randolfe Rodrigues (PSol-AP) na disputa para a presidência do Senado. Sarney saiu do plenário do Senado logo após o fim da sessão de posse dos senadores acompanhado de Gim Argello e retornou minutos depois para reuniões entre os partidos

A sessão de posse dos deputados federais e senadores eleitos em outubro de 2010, começou às 10h20 desta terça-feira nos plenários da Câmara e do Senado. A cerimônia empossou 54 parlamentares, sendo eles, 32 estreantes, 17 reeleitos e cinco que já foram senadores. A solenidade reuniu mais de 1.500 pessoas entre convidados, parlamentares e manifestantes. Um deles foi um grupo religioso de Brasília que foi à Câmara a caráter para pedir tolerância religiosa e respeito.

Ia Sueli e Adna Santos, conhecida como mãe baiana, foram apoiar a deputada federal Érika Kokay (PT/DF) e o senador Rodrigo Rollemberg que prometeram apoiá-los durante a campanha em outubro. Segundo Ilê Sueli, a principal reivindicação das instituições ;Ilê Axé Oya Bagan; e ;Oya Taxaxá de Prata; é evitar a derrubada de terreiros no DF, além de acabar com a intolerância religiosa. ;Queremos que haja mais respeito com a nossa religião;.

O grupo estruturação LGBTS de Brasília também se manifestou no salão verde, em frente ao plenário da Câmara onde muitos deputados estavam reunidos. Com bandeiras coloridas, eles marcaram presença e buscaram o apoio dos parlamentares para a aprovação da lei que criminaliza a homofobia e que libera a união estável dos LGBTS.


Com informações da Agência Câmara

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