postado em 03/02/2011 18:06
Indicação pessoal da presidenta Dilma Rousseff e ;um técnico de grande envergadura;, segundo o ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, o novo presidente de Furnas, Flávio Decat, deverá pedir que os demais diretores da estatal coloquem seus cargos à disposição.A informação foi dada há pouco por Lobão que disse não acreditar que a nomeação de Decat motive a instalação da uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.
;O presidente Flávio Decat, seguramente, vai pedir que os demais diretores coloquem seus cargos à disposição para que ele, junto com o ministro e a presidente da República, possamos analisar essa questão seguinte. O fato de colocar o cargo à disposição não significa que está demitido. É para que se possa começar um novo governo com a possibilidade de se fazer alterações;, disse Lobão.
[SAIBAMAIS]Apesar das ameaças de integrantes do PMDB de abertura de uma CPI para investigar supostas irregularidades em Furnas, Lobão disse que não acreditar nessa possibilidade. ;Não creio que seja necessária [a instalação de uma CPI]. O instrumento da Comissão Parlamentar de Inquérito é um dos mais belos da democracia e é para grandes momentos de crise e não há crise no setor. Essa é uma palavra, não quer dizer que isso vá acontecer;, afirmou o ministro.
;Foi um consenso do governo. A presidente conhece bem o Flávio Decat. Ela foi ministra de Minas e Energia no período em que ele atuava fortemente no setor. Ela era ministra da Casa Civil e participou da nomeação dele como diretor da Eletrobras, portanto, uma pessoa que ela conhecia profundamente;, disse Lobão.
A ideia, agora, segundo Lobão, é que Decat converse ;civilizadamente; com o vice-presidente, Michel Temer, que é presidente licenciado do PMDB para acalmar os ânimos de partidários da sigla, que detinha a indicação da presidência de Furnas até então. ;Eu próprio vou conversar com todos os líderes do PMDB. Não há nenhuma guerra contra ele [Decat]. Ele está sendo convidado e é um técnico que já trabalhou no sistema Eletrobras. Não há nada contra, só a favor;.