O entendimento de dar posse aos mais votados na coligação é contrário à definição recente do STF de que a reposição de parlamentar afastado deve ser feita por outro correligionário. Segundo Maia, a Câmara seguirá o entendimento dos tribunais regionais eleitorais, que dão posse aos suplentes da coligação. ;Na sequência, vamos analisar caso a caso as decisões tomadas pelo Supremo;, disse.
Maia afirmou que está trabalhando o assunto internamente com os parlamentares para que haja ;tranquilidade entre o Parlamento e o STF em relação a essa matéria;. Segundo ele, a ideia é que os líderes encontrem uma solução que parta do próprio Legislativo.
;Há muitos estados em que os partidos não têm suplentes eleitos ou que concorreram e fizeram votos suficientes para se transformar em suplentes;, apontou. Ele ainda afirma que a regra atual orientou a formação das coligações nas últimas eleições e que, por esse motivo, a solução para o impasse deve partir desse pressuposto.
;Não havendo condições de chegar a um entendimento como esse, vamos avaliar lá na frente quais medidas que poderão ser tomadas para que haja pacificação nessa matéria;, disse Maia.