Ivan Iunes, Igor Silveira
postado em 19/02/2011 08:00
Menos de 12 horas após a exaustiva votação da última quarta-feira, quando foi definido o reajuste do salário mínimo na Câmara, o líder do DEM na Casa, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), já despachava com parte da assessoria no gabinete da Liderança do partido. Antes da entrevista ao Correio, ele lamentava a derrota no plenário quase com a mesma intensidade com que reclamava do empate sem gols entre o Esporte Clube Bahia e o São Domingos, de Sergipe, pela Copa do Brasil. ;É meu único vício. O Bahia já foi uma doença, mas quando futebol começa a atrapalhar, é preciso colocar um freio;, disse o parlamentar de 32 anos, neto de Antonio Carlos Magalhães, um dos principais nomes da história da política baiana.
Mesmo com a pouca idade, ACM Neto assumiu a missão de ajudar na reconstrução da unidade do DEM e, portanto, no fortalecimento da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, de quem é crítico devido à pressão que a petista faz sobre os políticos da base aliada no Congresso. Apesar da oposição ferrenha ao Planalto, admite conversar com integrantes do governo federal em torno de uma agenda com prioridades para o país. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista, quando comentou, entre outros temas, a dificuldade em ser oposição no atual sistema político brasileiro e os problemas internos do DEM.
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